RESENHA DO LEITOR: IRON MAIDEN – THE FINAL FRONTIER

15 08 2010

Por: Robson Dantas

O leitor Robson Dantas inaugura o que pode se tornar um quadro fixo aqui do IMPRENSA ROCKER: a colaboração dos leitores com resenhas de novos discos. Ainda não escolhi um nome para o quadro, mas penso em algo do tipo “Fala, maluco!”. A continuidade deste quadro só depende de vocês enviarem (pode ser pelo e-mail imprensarocker@gmail.com ou pelos comentários aqui no blog) as resenhas. Usem os comentários e o e-mail também para sugerir um nome para este quadro.

O único pré-requisito para o texto ser publicado é ser um review de um disco recém lançado (não precisa ter sido lançado há dois dias – até há uns quatro meses pode).

Então vamos lá! Confira abaixo as impressões de Robson Dantas sobre o “The Final Frontier”, o hiper-aguardado novo álbum do Iron Maden.

Satellite 15… The Final Frontier: Que Introdução insana, bizarra, surreal (e mais alguns adjetivos calamitosos). Guitarras distorcidas, bateria tribal… Em sequência entra o vocal de Bruce (algo meio fantasmagórico, que lembra as interpretações do King Diamond) e Nicko prossegue num padrão de bumbo duplo. Mike Tyson! Nocaute puro… Depois a canção migra para um Hard Rock sólido, anos 70 total. As duas músicas complementadas se tornam uma das melhores invenções do álbum e do Maiden em anos!

El Dorado: Conhecida até demais; dispensa comentários. Galopada típica do Maiden, bom refrão… Considero a mais regular do álbum.

Mother Of Mercy: Teve um jornalista que fez a melhor descrição dessa música: “Introdução a la Jethro Tull, chocante galope lento que remete à Stranger Land…”, sombria, falando de guerras… Caberia no AMOLAD (talvez seja uma continuação de “The Longest Day”, embora seja bem mais vibrante e direta). Refrão matador! Excelente música!

Coming Home: A balada do álbum tem a cara do Bruce. Uma estrutura típica de “Tears Of The Dragon”… Na ponte que interliga o tema central ao refrão, entra um riff cadenciado, acompanhado de versos tensos que me lembrou “Revelations”; talvez tenham fundido as duas e saiu “Coming Home”. Vai ser linda no show, com o pessoal acompanhando em coro. Aliás, no álbum percebe-se uma forte influência da carreira solo de Bruce; pra ser mais especifico, acho que traz elementos do “Chemical Wedding”.

The Alchemist: A faixa rápida. NWOBHM tradicional. É óbvio que teria que haver uma do gênero. Construção clássica, com solos fulminantes, guitarras dobradas e melódicas. O refrão é simples – se fosse mais bem trabalhado, a canção seria ainda melhor. Me lembrou algo entre o “Powerslave” e o “Killers” – “Aces High” e “Twilight Zone”, para ser mais exato.

Isle Of Avalon: Essa faixa representa o corte do álbum, onde os músicos mostram sua veia progressiva, e esta representa bem esse espírito. Épica, complexa e que remete a “Seventh Son…”, “Rime…” e “Alexander…”, porém com uma diferença: estas explodem no inicio e possuem seu interlúdio na metade da canção, enquanto “Isle Of Avalon” é ao contrário, começando com uma intro lenta de baixo e guitarra bem forte, e explodindo pelo meio, com solos espetaculares – o auge da música, quando a banda toca numa progressão mágica, estilo Rush – e então retorna ao tema de abertura. Musica bem ambiciosa, diferente, e, com certeza, o auge do álbum!

Starblind: Cadenciada, psicodélica, com um riff brutal que logo de cara varia e quebra o ritmo. Me lembrou “Infinite Dreams”, com o teclado harmônico ao fundo. Atmosfera total do “Seventh Son…”, com guitarras sintetizadas e uma grande produção. Talvez por isso, seja uma das melhores do álbum na minha opnião, pois acho o “Seventh Son…” o melhor disco do Maiden, principalmente pela sua conceitual história. Enfim, o fato é que “Starblind” é animal e quando eu ouço essa música parece que sou “defetado” pelo golpe “Outra Dimensão” do Saga!

The Talisman: Introdução folk – idem ao de “The Legacy”, só que superior – talvez um autoplágio do próprio Gers, mas que seja, pois ficou melhor. Ela deságua num impactante riff, que devastou meus sentidos, e um refrão poderoso de Bruce alcançando notas muito altas. Estilo Maiden anos 2000. Tem um clima de felicidade e aventura como “Out Of The Silent Planet” e poderia ser trilha-sonora de algum jogo do Zelda, fácil, fácil. Piadas à parte, ela é muito boa!

The Man Who Would Be King: Intro lenta novamente. Aqui farei uma colocação: posso ser paranóico, mas considero este o único ponto fraco do álbum, pois esta introdução é meio redundante. É totalmente desconexa, porque logo depois vem outra intro lenta com o Dave fazendo uma melodia suave e a bateria do Nicko em crescente. Então vem a base da canção com um riff bem heavy Metal – mais uma a la “Brave New World” – que lembra “The Thin Line Between Love and Hate”. Coincidência ou não, as duas músicas são do Murray. A bateria é diferente dos padrões, pois segue de forma competente a quebrada do ritmo, e o refrão é leve, mas bem marcante. Bruce fecha a canção com chave de ouro, fazendo belas melodias com a voz. Feeling puro!

When the Wild Wind Blows: A grande surpresa do álbum! Mais um épico que Steve assina sozinho, e uma música despretensiosa e pragmática – diferente dos seus demais épicos – mas altamente comovente. Intro melancólica, com Bruce cantando de forma contida, em contraste com a melodia da canção. O clima é suave e, em seu decorrer, as guitarras se amarram e a canção vai se metamorfoseando em ritmos distintos, mas sem perder a textura. Solos espetaculares; grande trabalho do trio! Em sequência, retorna o tema de abertura, e a canção desacelera com o vento soprando em nossos ouvidos. Final perfeito! Totalmente inovadora e diferente. Resultado grandioso!

Que viagem foi esta! O Maiden lançou uma relíquia que correspondeu às minhas expectativas – sim, sou otimista – e deixou os álbuns anteriores no chinelo. Arriscaria a dizer que é o melhor álbum desde o “Seventh Son…” – questão de gosto pessoal. Minhas faixas favoritas são: “Satellite 15…The Final Frontier”, “Mother of Mercy”, “Coming Home”, “Isle Of Avalon”, “Starblind” e “When the Wild Wind Blows”. É quase o álbum todo, mas fazer o quê? Os caras são monstros mesmo!


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82 responses

15 08 2010
eduardo

Concordo em genero, número e grau com sua ánalise só discordo num ponto: Pra mim é o melhor disco do Maiden pós Fear Of The Dark mas como vc mesmo disse cada um com seu gosto pessoal no resto assino embaixo. Discaço do Iron Maiden. Não tem jeito eles vão ser pra sempre meus heróis quando o assunto é Heavy Metal.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

É isso mesmo, Eduardo! Cada um tem sua opinião e deve ser respeitada. Para mim, o “Final Frontier” está no nível de qualquer outro discodo Maiden. Amanhã é o dia! Abração, cara!

16 08 2010
praphael

Não vejo a hora de estourar meus tímpanos com esse épico, e já que todo mundo esta elegendo seu disco favorito, eu fico com Powerslave!

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Rafael! Eu tenho vários preferidos do Iron, rs. Toda hora eu mudo de disco preferido. Mudando de assunto um pouco, recomendo a todos o novo do Black Label Society, “Order of The Black”. Está muito bom! Zakk Wylde não erra a mão nunca… Abração, cara, e volte sempre!

16 08 2010
Helton

Achei que foi meio que um calaboca pro Ozzy esse disco do BLS… haha tá muito bom

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

rs… Pode ter sido um “cala boca” indireto, porque não acho que Zakk tenha qualquer tipo de rancor por ter sido substituído. Mas que o disco tá muito bom, isso tá. Abração, cara!

16 08 2010
Helton

Ah sim, claro que eles não são tretados, mas digo um calaboca musicalmente mesmo hahaha achei o Scream do Ozzy muito fraco… tirou o Zakk e o som continuou meia boca…. minha opinião….. Zakk RLZ!!! Abraz

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Bom, ainda não escutei o “Scream” com cuidado, mas ainda não podemos avaliar o Gus por ele, já que ele não participou de nenhuma composição, apenas gravaou as guitarras que já haviam sido compostas quando Zakk ainda trabalhava com Ozzy. O próximo palbum é que nos dirá se o menino aguenta a pressão. A minha opinião é que ele tira de letra. Se você não conhecer, procure os trabalhos de uma banda sueca, chamada Dream Evil – o Gus G foi o guitarrista da banda nos três primeiros álbuns. O som é muito bom! Abração, meu velho!

16 08 2010
Gustavo cavalcante

A q isso pô, aonde o “Fear Of The Dark” é bom disco gente?.
esse disco é uma piada de tão ruim q é. Nele só tem 3 ou 4 musicas
q são boaso resto é só merda, as musicas desse parece trabalho de banda iniciante.Então, sim o Robson dantas está corretíssimo sim ao dizer
q este disco é o melhor desde o “Seventh Son…”. Junto com “Brave…”, né?

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Ah, Gustavão, o “Fear…” para mim é um discaço! Todas as músicas lá me deixam louco. O tipo de disco que ouço inteirinho e , quando acaba, quero ouvir de novo, rs. Abraço, cara!

16 08 2010
Helton

Eu curto o Fear inteiro também… o único disco do Maiden que não me desce é o Virtual XI =/, tirando Futureal, The Angel and the Gambler e Clansman

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Helton! Bicho, eu curto o “Virtual XI” todos também, rs, só a “Como Estas Amigos”, que de vez em quando dá no saco, mas não é sempre, rs. Acho “Don’t Look to The Eye…” uma das melhores músicas sobre perseguição desde “Killers”, rs. Abração, meu velho!

16 08 2010
Gustavo Cavalcante

A éh, e quais músicas desse discaço te deixa tão
louco, Gabriel?, voce é maluco mesmo rs.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Gustavo! Bom, para começar, as três primeiras. Saca o “Sgt. Peppers” dos Beatles? As três primeiras dele são “Sgt. Peppers Lonely…”, “With a Little Help…” e “Lucy in The Sky…”. A coisa foi tão forte que só consigo ouvir estas três músicas juntas e nesta ordem, rs. O mesmo acontece com as três orimeiras do “Fear…”. Quando eu ouço “Be Quick or Be Dead”, fico logo esperando por “From Here…” e “Afraid to Shoot…” na sequência. “From Here…”, inclusive, é a minha preferida! Um dos melhores refrões (ou será refrãos? ou refrães?) que o Iron já compôs. “Ainda temos os outros doid hits do disco, “Wasting Love” e “Fear…”. E os “lado B” são fenomenais: “Childhood’s End”, com uma das introduções mais belas do Iron; “Chains of Misery”; com outro refrão arrasa-quarteirão; “Judas…”, “The Fugitive”, “Fear is The Key”, etc. Enfim, como já disse, acho um álbum fantástico. E eu não sou o único maluco que acha isto, meu velho, rs. Abraço, cara!

16 08 2010
Helton

E digo mais sobre o FOTD….Fear Is the Key,Chains of Misery, The Apparition e Weekend Warrior acho tão clássicas quanto Be Quick, From Here, Wasting Love e a propia Fear of….

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Helton! Concordo plenamente com você, cara. “From Here…”, na minha opinião, é o melhor rfrão que o Maiden já fez, rs. “Chains of Misery” também tem um refrão arrasador, enfim, o “Fear…” é foda, rs. Abraço, cara!

16 08 2010
Robson

Fala, Gabriel! Obrigado pela resenha publicada, cara, embora não tenha ficado tão boa, pois fiz às pressas e de madrugada – poderia ter incluso mais alguns elementos. Só lembrando ao pessoal: não desconsiderei o Fear Of The Dark, que é outro maravilhoso trabalho, cujo qual curto muito e, à época, implacou 5 grandes sons: “Be Quick”, “From Here”, “Afraid”, “Wasting Love” e a nada famosa “Fear Of The Dark” e nem menosprezei o Brave New World, que junto ao The Final Frontier são os melhores álbuns da década. O Brave possui uma sonoridade mais direta e voltada ao Heavy Metal tradicional, sem frescuras, e é um álbum muito forte! Apenas ressaltei que, como gosto pessoal, colocaria The Final Frontier atrás de Seventh Son, numa sequência lógica dos álbuns da década dourada (Não necessariamente na ordem dos lançamentos deles), pois apesar de inovador e criativo, é diversificado e apresenta características marcantes dos anos 80.
Grande abraço à todos!

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Robson! Cara, a resenha ficou muito boa, nem esquente. E um resenha é a opinião da do autor, portanto não tem problema nenhuma em você escrever de acordo com seu gosto pessoal. Abração, meu velho, e obrigado pelo texto!

16 08 2010
Bruno Caetano

Bem, tenho que dar os parabéns ao Robson Dantas. Esta muito boa a review…também pode ser por eu gostar de mais dos Iron Maiden 🙂
Otimo trabalho… espero que ele não se importe! Peguei ela e pus em meu site.

Abraço para vocês.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Bruno, tudo certo? Realmente o texto do Robson ficou muito bom! Abração, cara!

16 08 2010
luiz

até agora foi a resenha que melhor transpôs minha opinião sobre o disco.
só achei a The Alchemist fraca, bem fraca. Achei uma composição meio forçada.
stevao comete esses erros em quase todo disco. mete músicas demais. e algumas acabam saindo bem inferior às outras. essa faixa foge completamente do foco do disco.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Luiz, tudo beleza? O Robson realmente detonou na resenha. Quanto a “The Alchemist”, eu gostei bastante, mas o seu comentário é bastante interessante. No começo do Rock n’ Roll, os álbuns vinham com cerca de 15 a 18 canções – pois eram músicas bem rápidas – aos poucos a quantidade de músicas por disco foi diminuindo, mas no meio dos anos 80, acho, voltou a aumentar. Nos últimos tempos acho que tem diminuído novamente. No Iron Maiden, a questão é o tempo, já que possui músicas de longa duração. Será que este fenômeno tem alguma explicação ou é totalmente aleatório? Abraço, cara!

16 08 2010
Helton

Cara, é a que achei a mais ‘fraca’, não por ela ser ruim, apenas por ela querer soar como Maiden anos 80, mas acho ela muito boa….gosto do refrão. O próprio AMOLAD tem a Different World, que o Bruce disse ser a música que ele menos gosta no álbum… é aquela música mais puxada pros aos 80 da coisa hahaha

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

rs… Eu particularmente achei ela muito boa, mas é lógico que não é a única opinião. A que achei mais “fraca” – entre aspas porque ainda assim gosto muito dela – foi a “El Dorado”. Quando só conhecíamos ela e a “Satellite 15…”, preferia a “El Dorado”, mas após ouvir o disco inteiro – e “Satellite 15…” inteira também – mudei de opinião, rs. Abração, meu velho!

16 08 2010
Robson

Ah, já ia me esquecendo de dar minha sugestão; um bom nome pra Seção de Resenhas dos leitores poderia ser: “Headbanger Voice”. Pode ser tosco, mas eu acho um nome forte. kkk²
Abraço.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Robson! Bicho, a sugestão é boa, mas o lance é que pretendo publicar resenhas não só de Metal, mas de vários outros sub-gêneros do Rock n’ Roll. Mas valeu pela sugestão, cara. Abração!

16 08 2010
Helton

Na wikipedia sobre o album The Final Frontier consta Adrian Smith – lead & rhythm guitars, synthesizer and drum programming (on “Satellite 15”)…. alguem por aqui ja pegou o album em mãos e confirma isso?

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Ainda não, mas já já eu vou dar um pulo na Galeria do Rock, rs. Abração, cara!

16 08 2010
Johnny

Eu estou louco pro CD chegar logo na minha casa. Vou ouvir, fazer uma resenha e mandar pra você. Se não achar que ficou boa não tem problema se não colocar. Vou fazer no meu blog também. Parece que o pessoal gostou bastante desse álbum, eu pensei que o resultado ia ser bem o contrário. Mas pra mim o BNW é superior desses últimos 4 albuns do maiden. A primeira impressão o TFF é estranho porque é bem diferente do que eles vinham fazendo, mas depois que tu escuta mais veses fica viciante.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Johnny, tudo certo? Cara, eu curti muito o “Final Frontier” e de primeira. Aquele tipo de disco que bateu na hora. Manda a resenha, sim, cara. Obrigado pela visita e volte sempre!

16 08 2010
Antonio César

Fala Gabriel, tive a oportunidade de ouvir o disco novo do Maiden hj! Cara ta muito bom!! Rsrs vou escutar de novo agora!! Depois comento mais, Abs

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, meu velho! O disco tá do caralho mesmo. “When The Wild Wind Blows” já virou hino para mim, rs. Abração, meu velho!

16 08 2010
Marcos Gonçalves

Minha resenha aê, maluco!! Coisa básica.

Satellite 15… The Final Frontier: Não é ainda uma das minhas preferidas, mas posso afirmar que ela tem bons momentos, grandes viradas e um som pesado. Boa faixa de abertura, mas ainda prefiro Different World, do AMOLAD, ehehe.

El Dorado: Realmente sem grandes inovações, mas o vocal de Bruce no refrão a elava a categoria superior, com a tendência a animar muito os shows.

Mother Of Mercy: Não prestei atenção na letra, mas não gostei muito da repetição de “mother of mercy, não sei o que não sei o que lá…”

Coming Home: Balada linda, com solos magníficos, melodias bem encaixadas, mudanças interessantes e belos arranjos. Bruce como sempre destruindo!!! Uma das minhas preferidas no álbum, futuro clássico em minha opinião.

The Alchemist: Concordo inteiramente com você. Lembrou algo entre o “Powerslave” e o “Killers”, o que é bom pelo tom nostálgico que imprime ao álbum.

Isle Of Avalon: Enlouqueci com essa música. Fiquei perplexo com a atmosfera, com a letra, com as mudanças de andamento e etc. A introdução tem um clima absurdamente surreal, que desagua numa subida de tom (sei lá) conduzida pelo baixo; a bateria dita o ritimo como um relógio para depois explodir numa mudança completamente inesperada nos vocais de Bruce. Há ainda uma terceira parte mais bela e melódica, também inesperada, quando Bruce canta algo como ” I hear their crying on the tears of an angel…” que culmina com a parte instumental que fará a ponte, que você citou, de volta ao início da música. Enfim, não consigo descrever direito o quanto gostei dessa música: a letra é muito mística e sombria, encaixando-se com perfeição nos arranjos igualmente “fantásticos” (de fantasia). É como num sonho, literalmente; a melhor faixa desde Fear of The Dark, em minha opinião; um CLÁSSICO.

Starblind: Concordo, faixa extremamente criativa e psicodélica, na linha de Isle of Avalon. Estou começando a achar que sou meio progressivo, eheeh, apesar de algumas críticas dos fãs, gostei desse direceionamento no TFF.

The Talisman: Não me lembro de muitos detalhes, mas letra e a música soam muito imagéticas, como as duas anteriores. Não tenho ainda condições de avaliar bem, mas me parece uma das melhores do disco.

The Man Who Would Be King:Também me familiarizei pouco com essa, mas achei na linha de Talisman. Há momentos inspirados mas falta alguma coisa no conjunto da obra. Ainda assim gostei!

When the Wild Wind Blows: Não está entre minhas preferidas, diferentemente da maioria da galera, que curtiu muito. Eu também gostei, lógico, mas achei ela um pouco previsível e um pouquinho repetitiva, apesar dos grandes momentos. Posso estar sendo leviano, pois a música é muito boa. Só fiquei tentando encontrar a razão da preferência geral por essa faixa, enquanto que Isle of Avalon não tem gerado grandes paixões. Comigo aconteceu o contrário, mas que é um musicão não há dúvidas.

O Álbum: meu preferido na década. Tão bom, ou até melhor que o Fear of The Dark e com momentos dignos dos grandes clássicos dos anos 80.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Marquêra! Sua resenha ficou do caralho, meu velho. É… Parece que você é meio Progressivo mesmo, rs. Eu achei “Isle of Avalon” fantástica, mas a do coração mesmo é “When The Wild Wind Blows”. Abração, meu velho!

16 08 2010
Helton

Ooo loko, fala isso não hehe Isle of Avalon já é clássica. Aquela entrada do refrão “celebration” me dá vontade de sair quebrando tudo hahaha .Abraz

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

rs… O que eu sei é que o disco está super comentado (muitos adoraram e muitos odiaram, como sempre), mas todos estão falando sobre o disco, rs. Abração, cara!

16 08 2010
Pedro Costa

Estive, na última hora, a ler os comentários a este e ao post anterior sobre Maiden.
O que mais fascina é a capacidade de Maiden despertar sensações tão díspares para todos. Não há uma única pessoa com opiniões e gostos repetidos. O que é excelente.
Parabéns pelo texto. Concordo com quase todo ele. Discordo apenas nas canções Tallisman e The Man That Would Be King, (Lá está, questão de gosto) pois não gosto assim muito da introdução da primeira, enquanto gosto da introdução da segunda.
Adoro este álbum. Para mim, este é o melhor álbum de Maiden. A cada audição (já devo ter passado das 100) gosto mais do álbum. E o mais incrível é que não passei nenhuma canção para a frente.
Este álbum é tão complexo, tão cheio de mudanças de ritmo que, a cada audição, se descobre algo novo. Tem tudo o que Maiden fez até aos dias de hoje e, também, mostra as influências de rock progressivo dos anos 70. Está tudo lá. E está tudo de uma forma tal que parece que os 76 min do álbum passam em meia hora.
Canções favoritas: Satellite 15… The Final Frontier, Mother of Mercy, Coming Home, The Alchemist, Isle Of Avalon, Starblind, The Talisman, The Man Who Would Be King, When the Wild Wind Blows. 🙂
um abraço

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Você está certíssimo, Pedro! O Iron é uma daquelas bandas que desperatm todo tipo de sentimento e opiniões. Como já falei, acho o “Final Frontier” no nível de qualquer outro álbum do Iron. Abração, cara!

16 08 2010
Marcos Gonçalves

Ah, esqueci de parabeniza-lo pelo texto, resenha do TFF. Está excelente, superando expectativas como o Maiden, ehehe.

Abração

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, meu velho! A resenha do Robson ficou ótima, mesmo. Abração, Marquêra!

16 08 2010
Marcos Gonçalves

Eu jurava que tinha sido você o autor. Texto e gostos parecidos!

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

rs… É verdade, Marquêra, o estilo parece com o meu mesmo, e o gosto é óbvio, rs. Abração, meu velho!

16 08 2010
ROBERTO A

Sei que muitos discordarão, mas PRA MIM, este é o melhor cd do IRON.
Muitíssimo a frente dos últimos do Metallica ou Megadeth, por exemplo.
criatividade,frescor e comprometimento.

ponto.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Roberto! Com certeza muitos discordarão e outros tantos concordarão, mas o importante é que você tem todo o ireito de achar o que quiser, cara. Eu particularmente adorei o disco, mas não o elejo como melhor, porque este título muda muito pra mim. Numa época meu preferido é o “No Prayer…”, depois o “Seventh Son…”, etc. Prefiro dizer que o “Final Frontier” está no nível de qualquer outro álbum que o Iron tenha lançado. Grande abraço, cara, e volte sempre!

16 08 2010
ROBERTO A

Gabriel, descobri teu blog a cerca de mês, e curto muito. parabéns. discordo em alguns pontos com você. este cd é um que a pessoa pode ouvir do início ao fim que só achará sons bons, ao contrário por exemplo dos 2 recentes, do x factor (que tem uma das minhas top 10 iron, sign of the cross, inquestionável sonzeira), e até mesmo fear of the dark (que tem minha balada favorita maiden, a wastin love), que tem muitos sons xaropes.

até nos timbres há um novo frescor criativo maiden, avalie isso.
se eu puder colaborar com o blog, seria imenso prazer.

ABRAXX!

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Roberto! Primeiramente, obrigado pelos elogios. Você está certo quanto à irregularidade do “X Factor”, o que quis dizer foi que o “Final Frontier” está no mesmo nível dos considerados clássicos – “The Number…”, “Piece…”, “Powerslave”, etc – mas que não gosto eleger um vencedor, porque isto muda constantemente para mim, rs. Quanto à colaboração, é som mandar o texto que eu dou uma olhada, reviso se precisar e publico. Abração, meu velho!

16 08 2010
ROBERTO A

se puder me envie um mail pra mim ter o teu. tenho sugestões de posts.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Roberto! Você pode enviar o e-mail com as sugestões para imprensarocker@gmail.com . Abração!

16 08 2010
Gustavo Geoffroy

Na minha opiniao , timbre das guitarras e do baixo relembram muito o album Piece of mind , mas a pegada mudou muito. e a mixagem de the caveman , nao eh ruim, mas eh diferente do birch , ele dexa a mixagem mais solta , e com os intrumentos mais aparentes , diferente da mixagem do birch que juntava tudo , sem deixar espaço entre os intrumentos e a voz , ele foi um genio pois extraia o maximo de tudo e todos , ja o the caveman deixa mais relaxado. uma prova disso eh a historia do vocal do the number of the beast . e sobre o bruce , ele contiua um puta vocalista , as pessoas dizem que ele nao se colocou bem no cd , isso nao eh verdade , em el dorado por exemplo , ele apenas deu um ar cinico a musica cantado mais calmamente, mais isso eh o que a musica pedia , e isso eh oque acontece no restante do cd . se vcs acham que a produçao foi ruim , com certeza o iron nao concorda com vc , pois todo o caminho que a banda seguiu foi a escolha deles , e nao da midia nem de ninguem. abç.adorei o cd

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Gustavo! Bom, eu pelo menos não disse que a produção está ruim. Sei que o Iron Maiden já tem estrada suficiente para poder extrair exatamente o som que querem; o que eu falei foi que, na minha opinião, achava que eles deveriam tentar outros produtores, para ter novas idéias, até porque não tenho preferência entre o Kevin Shirley e o Martin Birch. Acho apenas que seria interessante ter um cara diferente produzindo. Abraço, cara, e volte sempre!

16 08 2010
Gustavo Geoffroy

nao isso, nao que vc tenha falado , mas as pessoas estao com essa mania . mas nao sei se vc entende de guitarra, mas se vc ouvir bem , as guitarras ( adrian e janick , mas apenas algumas ) foram gravadas com eles nao usando humbeckers , como em albums anteriores, mas sim captadores stack, captadoers single , mas sem ruido , por isso um som mais strato. nao sei se vc percebeu isso.

16 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Gustavo. Olha, eu brinco um pouquinho na guitarra, mas não sou muito bom em identificar timbres de captadores diferentes – com a exceção de um singlwe original limpo de uma Fender, rs. Mas quanto a produção em si, percebo que desde o “Dance of Death” a banda tem mixado e masterizado o mínimo possível. O que eles gravam é quase o resultado final do álbum, sem muitos “ajustes”. Abração, cara!

17 08 2010
Art Snow

olá pessoal, a resenha tá bem feitinha apesar deu não concordar muito com ela, eu ouvi o disco várias vezes pra ver se desce mais redondo, mas ainda não me convenceu, eu daria 7 pra ele, pois achei ele melhor que o AMOLAD e o DOD que eu acho de uma fraqueza danada. Pra mim do “retorno” com Bruce e Adrian o BNW continua soberano, os riffs são mais dinâmicos, os refrões mais criativos e marcantes e a voz de Bruce muito mais variada e contida de exessos.Agora quanto o Fear of the Dark concordo com a maioria aqui, é um discaço pouco valorizado hoje em dia, muitas músicas são ótimas e muito bem distribuidas na questão peso,melódia e interpretação. “Childhood’s End” é tão boa que tanto no DOD quanto nesse disco novo eles sugaram o instrumental do refrão. O peso da entrada de Fugitive, ou as variações de andamento de Fear is the Key, o riff inicial de Judas is my Guide, ou os backing pegajosos de Chains of Misery, e olha que só citei as músicas menos famosas do disco. Com certeza se fosse lançado HOJE depois de DOD e AMOLAD ele seria considerado o melhor disco da banda nos últimos 20 anos, mas é moda falar mal deste e do No Prayer né? Fear é heavy metal de verdade, numa época devastada por grunges.Voltatando ao TFF, eu gostei da Starblind, realmente ela soa muito parecida com Infinite Dreams em várias partes.Coming Home vale pelo seu solo, talvéz o mais inspirado da banda desde 2000, e The Talisman que é a que mais tem felling, mas poderia ser menor.Pode parecer heresia para alguns aqui, mas eu já tinha feito algo semelhante em 2003, editei e mudei a ordem das faixas do TFF e digo que achei que ficaram bem melhores pro meu gosto, o disco ficou acho que com 1:07, e a maior faixa tá com 7:52 se não me engano, eu sei que muitos devem estar loucos pra me esganar, mas é pro meu próprio “consumo” hehe, a banda bem que podia lançar duas versões pro album, a normal e a editada, compraria a segundo com certeza.Abraços senhoras e senhores e que bom que estão abrindo “New Frontiers” por aqui Gabriel.Manda ver mesmo….

17 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Art! Bom, como a gente já falou várias vezes sobre a suas e as minhas impressões do “Final Frontier”, vou me ater ao seu comentário sobre o “Fear…”. Minha opinião, como muitos já sabem, é exatamente igual à sua. Aliás, a dupla “No Prayer…” e “Fear…” é foda demais! São dois discos que não são muito falados – principalmente o “No Prayer…” – mas que eu adoro. Velho, aquele backing vocal no refrão de “Chains of Misery” arrepia, e “From Here To Eternenity”, na minha opinião, en tra em qualquer coletânea do Iron, rs. Quanto a você editar o disco ao seu gosto, gostei da idéia, rs. Vou fazer o mesmo no disco do Slash, e amputar aquelas duas músicas – a com o cara do Marron 5 e a com o Rocco DeLuca. Abração, cara!

17 08 2010
Helton

E eu que achava que era o único que amava de paixão o No Prayer… Como o Gabriel falou, essa dobradinha é foda… eu diria que é até um heavy bem rock n roll, se alguem conseguir me entender. O própio ar do Bruce é mais rocker, reflexo do Tattooed ou nao. Não pulo nunca nenhuma musica desses 2 cds….Hooks in You tá no meu top 5 junto com a Coming Home e vejam só….as duas tem o Smith hahaha. Abraz pro Art Snow que mesmo não tendo gostado do album é muito coerente no que diz. Abraz a todos!!! Up the Irons!!!!

17 08 2010
Gabriel Gonçalves

Helton, algumas das minhas músicas preferidas de toda a hitória do Iron estão nestes dois álbuns: “Hooks in You” e “Holy Smoke”, do “No Prayer…” e “From Here to Eternity”, do “Fear…”. Se eu fizesse um top 10 das minhas preferidas do iron – atualmente, rs – estas três entrariam com certeza. Bicho, uma das coisas que me fazem adorar o “No Prayer…” é esse clima mais rocker que você citou. Para mim, isto é resultado de duas pessoas: Bruce Dickinson e Janick Gers. Bruce, pelo jeito de cantar e composições, que já havia demonstrado no “Tattoed…” e Janick pelo estilo de tocar, muito mais sujo, mais Rock n’ Roll. Abração, cara!

17 08 2010
Lucas

Concordo com a análise, discordando de só um ponto. pra mim até a The Man Who Would Be King é fodástica. Valeu a pena ficar contando as semanas, dias, horas, minutos, segundos e suas subdivisões. Que álbum! Isso mostra que o Maiden está vivo e como sempre a melhor banda de todos os tempos. Os caras são tão bons que eles se reinventam e tocam o que estão acostumados a tocar nesses 30 anos de carreira. É o feijão com arroz de sempre, que sempre surpreende. Com certeza melhor album desde a époda do Brave New World. Não dá pra comparar com os outros pq os tempos eram outros, tendências, cabeça dos caras, etc etc etc, pelo menos na minha modéstia opinião. Enfim, mais um albúm do maiden tocando no “repeat” infinito. UP THE IRON!!!!

17 08 2010
Gabriel Gonçalves

É bem por aí, Lucas! Eu também achei a “The Man Who Would Be King” muito foda; e quanto à relevância do iron, a gente não precisa nem falar. Nenhum artista estaria há 30 anos no topo se não fosse fora de série. É como você disse: eles sempre surpreendem! Abração, cara!

17 08 2010
Robson

Esclarecendo mais um ponto à galera – talvez tenham ficado um pouco confusos ao lerem a resenha da “The Man Who Would Be King”, pois não especifiquei o ponto fraco da música -, o que eu acho fraco é a introdução – e somente ela! A canção em si é fantástica, como eu descrevi, tem feeling puro (E o que seria de uma canção cativante sem feeling?). Muito boa faixa, gosto até mais dela do que da “The Talisman”. E sobre o nome da seção, Gabriel, eu sugeri “Headbanger Voice”, mas não no sentido de limitar as resenhas à apenas álbuns de Metal, pois sei que é um espaço democrático. Aliás, tenho certeza que todo headbanger curte o tão glorioso Rock Clássico, além do Heavy Metal em si.
Abraço à todos.

17 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Robson, tudo certo? Eu entendi, meu velho, que sua sugestão abrangeu todos os estilos, mas é que eu acho que deveríamos deixar isto explícito no título, sacou? Se tiver mais idéias, pode ir mandando, meu velho. Obrigado pela ajuda!

17 08 2010
Gustavo cavalcante

Advinha qual é o disco q mais estou ouvindo nos ultimos meses ?.há!,
vou nem comentar a resposta. Agora sobre o “No Prayer…”, agora sim
eu falo q é um bom discaço musicas como: Tailgunner,
Public Enema Number One, Fates Warning, Holy Smoke, e a belíssima
Bring Your Daughter To The Slaughter; soam muito boas em meus
ouvidos. Mas elas (músicas), se fossem fossem produzidas melhor
seria uma obra-prima. Qto ao “Fear…” contínuo não gostando muito,
tem lá seus bons momentos, mas não é essas coisas q voces dizem dele.
Abração

17 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Gustavão! Quanto ao “No Prayer…”, acho que a prõdução suja foi proposital, para deixar o disco com uma estética mais rocker – eu, pelo menos, adorei isto – mas, como você disse, as músicas são fantásticas! Abração, meu velho!

17 08 2010
ROBERTO A

A música FINAL FRONTIER é simplesmente uma delícia viciante. ótima pra ouvir numa caminhada matutina. As baladas são as melhores da carreira. basta querer ver. O que mais me espantou no contexto foi a criatividade geral e o frescor dos timbres. eu não esperava tanto, ao contrário, por exemplo, do DEATH MAGNECTIC que eu esperei muito e tive pouco, muito pouco.

17 08 2010
Gabriel Gonçalves

Roberto, concordo plenamente. A cada escutada, a “Satellite 15…” fica mais interessante para mim – e olha que quando ela foi divulgada naquele vídeo, eu achei ela pior que a “El Dorado”. Quanto ao “Death Magnectic”, eu curti bastante. Sou um raro caso de fã tardio do Metallica. Ouço Rock n’ Roll há 20 anos e só virei fã do Metallica, de verdade, há uns dois anos, rs. Lógico que já conhecia a banda, os clássicos mas, não sei porque, a mosca azul só mordeu há pouco tempo. Como já deve ter dado pra perceber, eu gosto de vários estilo dentro do Rock – de Elvis a Slayer – então não fui um daqueles que crucificaram a banda por causa do “Load” e “Re-load”, mas já o “St. Anger”, pra mim, foi uma aberração. Com o “Death Magnectic”, eles voltaram ao caminho certo, mas é lógico que ainda podem entregar um material muito melhor. Abração, cara!

17 08 2010
ROBERTO A

Sim Gustavo, percebi isso. Fender total este álbum, o que colaborou para as novas cores nos timbres. variar foi bom pra eles.

17 08 2010
Gabriel Gonçalves

O interessante é que ao vivo – inclusive em “El Dorado” – o Adrian tem usado a sua famosa Gibson SG, já o Murray e o Gers, sempre foram de Fender Stratocaster… Abração, meu velho!

18 08 2010
Gustavo Cavalcante

Fala pessoal,Beleza. Eu estive ouvindo o “A Matter…”, e..
cara eu gosto de músicas dele como: Out Of The Shadows,
These Colors Don´t Run, The Longest Day, For The Greater…,e até tbem da Different World.
Agora qto a sonoridade desse album é muito boa,
a “Out Of The Shadows” e a “These Colors Don´t Run”,
por ex.;possuem solos pra lá de inspiradíssimos,
o álbum ao todo é bem bom, não sei pq tem gente
q não gosta desse album, de fato deve ser
gente q não sabe apreciar boa música –
Sim nesse album tem refrões e intros, etc…
repetidos a exaustão mesmo, mas tem musicas muito boas nesse disco. Eu aposto q quem gostou da
The Talisman; tbem gosta da The Legacy, Ambas
soam um pouco parecidas sim. Só para
terminar as músicas do TFF são
memoráveis, cada uma delas. Eu estou muito
orgulhoso desse novo album q eles fizeram,
simplesmente sensacional, no lado mais positivo
do termo. Um grande abração a todos!
UP THE IRONS!

18 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Gustavão! Velho, eu gosto do “AMOLAD” também, mas é o que menos escuto entre os últimos quatro álbuns. Para os fãs do Maiden, recomendo comprarem a revista Roadie Crew deste mês – com o Iron na capa. Tem um super especial da banda com uma entrevista com Steve, Dave e Adrian que toma quatro páginas e meia (fora fotografias de página inteira), além de um review do primeiro show da nova turnê (que toma uma página inteira) e uma matéria de duas páginas que traz uma entrevista com Paulinho Heavy, o cara que “trouxe” o Iron Maiden para o Brasil (ele era funcionário da EMI – sucursal de são paulo – na época e chegou a arriscar o emprego para convencer a gravadora a lançar os discos da banda por aqui). No total, são 11 páginas dedicads ao Iron. Vale muito à pena! Abração, galera!

18 08 2010
Robson

Fala, Gabriel! Sinceramente, sobre o nome da seção, não me veio mas nenhuma idéia à mente, mas, tenho mais uma sugestão pra você: Que tal não limitar as resenhas apenas à discos recém-lançados? Assim, a abrangência seria maior, o pessoal poderia dar suas opniões sobre os álbuns clássicos de outras décadas e de todos os gêneros (além de lançamentos) e, como seria de conhecimento de todos esses álbuns, renderiam bastante discussões. O que achas? À propósito, alguém por aí já escutou o novo do Angra e do Blind Guardian? Eles estão muito bons e vem sendo bastante elogiados. Abraço!

18 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Robson! Bicho, é uma grande idéia! Por mim já está valendo, então. Quem tiver a fim, pode enviar resenhas de álbuns clássicos também (ou aqui pelos comentários ou pelo email imprensarocker@gmail.com). Cara, confesso que ainda não escutei nenhum dos dois álbuns, mas se você quiser, fique à vontade para nos enviar as resenhas deles. Valeu pela grande ajuda, Robson. Abração!

18 08 2010
Gustavo Cavalcante

AH!, não parem com isso do q voces estão dizendo?. Este blog
tem q ser apenas sobre rock n´roll, pq daqui a pouco vai ter neginho
elogiando as musicas da Lady Gaga, Britney Spears, Beyonce,
Justin Bieber,… e etc… essas porcarias por ai. vai ficar lamentavel,
não se vendam !. Por Favor. Pelo bem do rock n´roll. Abraço.

19 08 2010
Gabriel Gonçalves

rs… Pode ficar tranquilo, Gustavão, que aqui é espaço restrito dos rockers e bangers. Quando falei que iria publicar resenhas não só de Metal, quis dizer que incluiria as outras vertentes do Rock n’ Roll. Lady Gaga, Justin Biba e afins só serão citados aqui para serem achincalhados, rs. Abraço, meu velho!

19 08 2010
Gustavo Cavalcante

AH BOM, AH… Então blz assim pode. Mas agora vamos falar
do TFF blz! – até hoje eu não consigo entender a sonoridade
desse album, horas eu acho ele muito fraco (instrumentalmente),
e horas eu acho ele fantastico em todos os sentidos. Mas sabe
uma musica desse album q está me cativando muito é
“Isle Of Avalon”, uma canção sem duvidas muito esquisita
com solos de guitarra + esquisitos ainda, sobre a “The Taliman” e
“The Man Who…” eu digo o mesmo, nunca ouviu solos
tão sombrios como aqueles, enfim…, Um grande abraço!

19 08 2010
Gabriel Gonçalves

Você tem razão, Gustavão. O “Final Frontier”é um álbum bem difícil de ser entendido – o que não significa que não possa ser facilmente apreciado. Há muita variação, muitoas temas, muita criatividade. Continuo achando ele fora de série. Abração, cara!

21 08 2010
MAM

Sou obrigado a discordar de quase tudo que escreveram aqui. Perdoem-me, mas é minha sincera opinião.
Iron Maiden, The Final Frontier: Trabalho fraco, lamentavelmente. A introdução (se podemos chamar assim um techo de quase 4 minutos) da primeira música é simplesmente um saco. Jamais veremos novamente “The Number of the Beast” ou “Piece of Mind”. A guitarra “ronca” nesses discos. De “X Factor” pra cá, uma queda vertiginosa. Agora há 3 guitarristas, mas onde estão as GUITARRAS? Som baixo, fraco. Essa experimentação toda fica bem em Dream Theater, Redemption e outros do gênero, pois já surgiram fazendo (e bem) esse tipo de som e quem curte o estilo dessas bandas não tem dificuldade em entender o play do Iron. Iron Maiden deveria ser mais direto. Não seria necessário viver dos clássicos, mas estão vivendo do prestígio adquirido no passado. Tá faltando peso na parada. Essa chavão “música começa lenta depois embala” já cansou e ainda tem até uma passagem meio Beatles final dos anos 60, ou Oasis, ou sei lá o quê na música ´”The Man Who Would Be King”. Salva mesmo é “Coming Home”. Apesar de minhas críticas, gosto demais de Iron, mas até certo período, que terminou com Fear of The Dark, em minha opinião. A continuar assim, Fronteira Final para eles, pois está na hora e acho que nem eles aguentam mais. Talvez Bruce volte a fazer trabalho solo ao nível de Chemical Wedding, Tyranny of Souls e Accident of Birth. Melhor assim.
O problema todo é que é Iron Maiden e a grande maioria hesita em criticar, principalmente aqueles ‘fãs de carteirinha’. Para mim o que vale é a música e se uma banda sai dos trilhos vou atrás de outras bandas que fazem o som que gosto de ouvir. Não sou fã de nenhum músico ou banda em especial, sou fã da música que fazem, do produto em si. O que gostava mais no Iron era o peso e a agressividade que se acabaram.

21 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Marco, tudo beleza? Velhão, você tem todo direito de expressar sua opinião, então nem precisa se desculpar. Eu particularmente achei o “Final Frontier” um discaço – não ficava tão empolgado com um disco do Iron desde o “Brave New World”, e sou um fã das antigas – 20 anos de Maiden. Concordo que não veremos mais um “The Number…” e nem um “Piece…” e prefiro assim, já que ele eles tentassem emular uma coisa que já não são – já se foram quase 30 anos desde que este discos foram lançados; os caras estão mais velhos, pensam diferente e querem coisas diferentes – ficaria ridículo – quase um cover oficial. Prefiro que eles e matenham verdadeiros com a vontede deles. Eu gostei bastante desta mudança de direcionamento no som da banda. O “Final Frontier” foi um disco que me bateu de primeira, ao contrário do “Dance…” e do “AMOLAD” – gosto dos dois, mas desta nova fase, prefiro o “Brave…” – e espero que com o tempo você também consiga enxergar as qualidades que eu vejo, porque é uma sensação muito boa ver uma banda com mais de 30 anos ainda lançando trabalhos de características superlativas. Abração!

21 08 2010
Gustavo Cavalcante

Eu so quero ver como essas musicas irão ficar ao vivo?

21 08 2010
Gabriel Gonçalves

Fala, Gustavão! Eu também estou bem curioso quanto a isto. Mal posso esperar pelo CD ao vivo e pelo DVD da turnê do “Final Frontier”. Abração, cara!

26 08 2010
Gustavo Cavalvante

ha…. eu to achando q essas musicas AO VIVO vão ficar
animais – e bem + legais q as versões em estudio bicho!.
Agora quanto ao DVD da turne do “The Final Frontier”,
espero q seja gravado aqui no brasil, assim como foi
no Rock In Rio 3 de 2001, Um abraço a todos… RS.

27 08 2010
Gabriel Gonçalves

Bicho, eu mal posso esperar para ver estas músicas ao vivo. O Iron sempre soou melhor, na minha opinião, ao vivo. Tomara mesmo que saia outro DVD de um show daqui – quem sabe o do Rock in Rio do ano qu vem? Abração, meu velho!

21 09 2010
Gustavo Cavalcante

Isto!, seria uma boa eles gravarem o DVD do novo álbum no
Rock In Rio mas q seja no brasil. abração cara!

21 09 2010
Gabriel Gonçalves

Seria uma boa mesmo, Gustavão, mas não acho que aconteceria. Eles já gravaram um DVD no “Rock in Rio”, portanto não acho que repetiriam… Abração, meu velho!

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